sábado, 21 de maio de 2011

Ratos e navios.

Quero que meu mundo volte ao seu eixo. Eu já não sei o que aconteceu. Nem me recuperei ainda do meu baque profundo e novamente sou posta à prova.

Desta vez acho que foi a ingratidão que bateu a minha porta. Meu navio esta afundando e o primeiro rato resolveu partir.

Se é assim que vá!

O navio vai se recuperar, vamos a consertar o buraco no casco.

O mundo vai se organizar apesar de você. As coisas vão voltar para os eixos e quando menos esperarmos você não mais fara parte.

Quer ir? Vá!

Mas não venhas depois chorando querer voltar.

Seu lugar vai ser ocupado. Ou melhor , deletado. Como se nunca tivesse existido. Nem mesmo sua ausência vai restar, pois os lugares vazios que você deixou vão ser ocupados, as coisas reorganizadas.

Acusaste aqueles próximos a ti de coisas execráveis. E nada tira de minha mente que foi por inveja e despeito, pois nada fizeram a ti.

Lembrai disso, pois quando a ingratidão vier bater na sua porta, também há de provar o gosto amargo do fel.

Vai te e leva tuas coisas, leva junto tua arrogância, teu veneno, tuas lembranças.

Não somos nós que precisamos de ti. É tu que precisa de nós e ainda não percebeu.

Nunca percebeu que a tua língua ferina, feria mais a ti do que a nós. Teus comentários maldosos e baixos , escondidos atrás de uma falsa sinceridade ( pois para ser sincero não precisa se ser grosseiro) sempre vão causar te problemas.

Éramos tolerantes contigo pelo afeto que restava, mas até isso destruíste.

Vai te pois o afeto não existe mais. Em fim conseguiste! Destruíste aquilo que lhe deveria ser mais caro.

Não pensaste na dor que causaria ao comandante do barco. Me parece que pensar não é teu forte.

Pois se assim fosse, não faria o que fizeste. Ou talvez fizesse. Não vem mais ao caso.

Associaste a indivíduos tão baixos mesquinhos e egoístas como tu. Ou mais baixos ainda. Mas escolheste assim. Agora colha teus frutos.

Vai te .... e não olhe para tras.

Vai te e suma!

Pois no que me diz respeito , a partir do termino dessa desvairada missiva não te considero mais. Não mais existira para mim.

E assim termino. Não desabafando completamente mas, aliviando um pouco o grito preso em meu peito

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