Por fora um sorriso,
um gracejo,
Calma
Por dentro devastação.
Embora nossa superfície esteja calma.
Por dentro somos um turbilhão de emoções.
Que remoem e se digladiam,
Pelo privilegio de poder romper a superfície composta e cristalina que trazemos ao mundo.
Um mundo interno em pedaços,
Caos por todo lado,
Fiapos e espaços vazios;
Mas não é permitido sair,
Tudo deve permanecer trancado,
Tudo deve permanecer guardado,
Tudo deve permanecer intacto.
Nem um suspiro,
Nem uma lamúria.
Nada
O Sentir se torna tudo,
Coisas demais, muito profundas e antagônicas.
Mas a superfície permanece lisa,
Cristalina, intacta.
Ate que o que antes era superfície
Torne se o interior.
E enfim a calma se faça.
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